Engenheira e matemática santanense foi reconhecida internacionalmente.
Queremos comentar, mesmo que sucintamente, sobre a santanense Marilia Magalhães Chaves, exímia estudante, que em 1943, no Rio de Janeiro, ingressava na Escola Politécnica da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em sua classe, conhece Maurício Peixoto, que se consagraria como um dos mais importantes matemáticos brasileiros. Após formar-se engenheira, em 1946, constitui matrimônio com o estudioso. Já docentes da Politécnica e brilhantes pesquisadores, dirigiram o gabinete de mecânica da instituição.
Marilia Chaves Peixoto, foi professora de Cálculo e Mecânica na Escola Nacional de Engenharia, também em cursos especiais no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Publicou pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro um livro sobre Cálculo Vetorial. O seu talento e dedicação à matemática foram notáveis.
Marilia dedicou-se a importantes trabalhos em equações diferenciais. Juntamente com o esposo, publicou em 1949, o artigo: “On the inequalities y” ³ G(x,y,y,y”)”. Trabalhos sobre funções convexas alcançaram repercussão internacional. Em 12 de junho de 1951, a cientista gaúcha, foi a primeira mulher do país a ser recebida na Academia Brasileira de Ciências.
Marilia Chaves Peixoto, nasceu em Sant’Ana do Livramento-RS em 24 de fevereiro de 1921 e fez a sua transição muito cedo, em 05 de janeiro de 1961. Foi necessário apenas, 39 anos, para deixar o seu legado à humanidade.
CLASSE NEWS, Site e Rádio On-line, homenageia os cem anos do seu nascimento.
Edson Rolim.
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